segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Amor, Love, Amoré


Alguém disse que, a “Saudade é um sentimento que não se explica, e talvez seja mais difícil defini-lo do que definir o amor, visto que a saudade é uma conseqüência dolorosa de amar...” e tu me perguntaste, porque nunca escreve sobre uma namorada? Ao que respondi; ”Não sei porque nunca postei nada em relação e esse assunto, mas já escrevi” Aqueles que amam e são amados, são uns privilegiado... Nós os humanos não estamos capacitados para separarmos o físico do emocional, por isso que mesmo quando os nossos corações estão cheios de amor não somos capazes de manter a fé nele nas, horas de escuridão!

Deixando de lado as emoções pergunto-te, do que adianta escrever sobre amor? Apenas sei que o amor nasce, desenvolve, cresce, esmorece, e morre, para nascer de novo num outro peito, afinal é o ciclo da vida, mas há aqueles que garantem (é quem sou eu para duvidar) que nem mesmo a morte acaba com um grande amor. O coração pulsa, acelera, e os apaixonados sorriem com olhos húmidos.

Uma verdade posso te dizer com sinceridade, ninguém vai entender o amor, pois tal como a morte ele é inexplicável, acontece quando menos esperamos e pronto. Então, mesmo que eu escreva infinitos textos sobre amor, nunca minhas palavras serão poderosas o suficiente para explicá-lo, mesmo porque, como qualquer um, já sofri por amor, e já fiz alguém sofrer também... essa é a mais pura realidade humana, a questão pois não é porque sofremos por amor, mas sim porque ele nos deixa tão vuneráveis? Quando alguém souber explicar esse pequeno grande detalhe, então será possível dizer que nós os simples mortais sabemos o que é o amor, e mais importante sabemos senti-lo! Até lá, aquele ou aqueles que pensam saber os segredos e as armadilhas do amor irão continuar a filosofar sobre ela.

As obras perfeitas são frutos do tempo que lhes dedicamos, mas então porque o amor não pode ser perfeito? Simplesmente porque não “amamos com objectividade, falamos e vivemos o amor como algo espiritual, um labirinto mágico de sensações maravilhosas e malditas, uma mistura de impressões, de verdades, de encantamentos, e de metamorfose.” É como uma flor perfeita fora de alcance das mãos, apenas os olhos a contemplam.

Antonio Lobo Antunes diz que o “coração quando se fecha faz mais barulho que uma porta”, e o grande Fernando Pessoa, disse que “sua biografia só tinha duas datas, a do seu nascimento e a da sua morte,” Entre uma e outra todos os dias são meus” talvez seja esta a melhor definição desse afeto que chamamos de amor, porque amor é datas... do dia que ele acontece a dias mais felizes, e por fim o dia que acaba, deve ser por isso que o Luis de Camões o definiu tão bem, afirmando que o “ Amor é um fogo que arde sem se ver” desafio qualquer um duvidar destas sábias palavras. Afinal poucos são aqueles que podem dizer que nunca saíram chamuscado das brasas amor.

domingo, 25 de outubro de 2009

O presunçoso preguiçoso


“Maldito sejas Malam” foi assim que um amigo terminou seu “temperado” e-mail, esse que agora reescrevo na intriga.
“ Quem pensas ou julgas ser? Dan Brown, Ernest Hemingway, Neruda ou Gabriel Garcia Marques? És bom admito talvez bom demais, mais ao mesmo tempo um presunçoso preguiçoso, a quem Deus deu o Don da escrita, com que propósito não sei. Podes responder-me a seguinte questão, Criastes o raio do Blog porque? Não adiante responderes com esse teu modo politicamente correcto de ser! Maldito sejas Malam!”
O Pedro é apenas mais um critico, melhor dizendo o Pedro faz parte de uma lista interminavel de amigos e leitores do Banobero que querem a minha cabeça.

Queria poder inventar uma desculpa pluasivel de crença, mas para ser sincero nem mesmo eu acreditaria nela, então a solução é apresentar a minha defesa perante a esse pelotão de inquisição da melhor maneira que posso, no caso é escrever. Se vou ser absolvido ou condenado não sei, se bem que lá no fundo já sei qual a sentença ...
Prezados leitores e amigos...
Entre o desejo de querer algo e a satisfação de o ver realizado, existe um caminho longo, onde a vontade, espirito de sacrificio e a Perserverancia desepenham um papel fulcral. Nos ultimos três meses faltou-me o combustivel chamado inpiração, o que só por si não justifica a forma como abandonei o Banobero. Quando crio, faço-o com responsabilidade.

Tenho um professor na universidade que na sala de aula nós diz; “Falem... estão indiciados a falarem os maiores disatinos do mundo, mas falem...” como escreve acima, nos ultimos três meses a vontadade de criar abandonou-me, não me senti criativo o suficiente, não parei de escriver apenas não acahei os meus textos ricos em conteudo. É perturbante quando a falta de inspiração parece ter vontade propria, por mais que tentemos, ela simplesmente recusa colobrar, para o desespero de quem tanto anseia e necessita dela, o que vive nos ultimos tempos é o tipico caso onde a vontade de criar é superada por .... é deveras fustrante quando somos atacados por esse bloqueio mental e agoniante, como seria maravilhoso, ir a uma farmacia e pedir ao empregado do balção uns comprimidos para a “falta de inspiração por favor”, afinal sonhar não custa nada..digo eu.

Tenho uma tonelada de texto escritos, mas todos em “Stand Bye” terão que passar por uma exaustiva verificação. Como acima referi tem coisas neles que não são do meu agrado. O processo de criar é muito complexo, há que ter cuidado com cada frase, como deve ser para um cozinheiro em relção aos ingridientes, com um compositor, estilista, ou pintor, a mensagem final é muito importante, então todo o processo que isso implica tem que ser feito de uma forma cuidadosa. No caso de um escritor como disse(olha que sou um mero aprendiz) o grau de dificuldade é acresida, porque a sua imaginação, e a forma como ele vai conduzir o leitor entre uma pagina e outra, entre personagens, mensagens e o mundo que ele cria, é o que vai em ultimo caso determinar o sucesso ou não do livro, da cronica ou do mero texto que ele escreve.

Um escritor seja ela aprendiz ou experiente, sabe que tem uma obrigação com seu publico. Tem que saber aceitar as criticas. Foi o meu caso, com um leitor do Banobero, ele me fez esse reparo; “ Malam, apartir do momento que tornas os teus textos publico, deixas de ter qualquer direito sobre eles, gostes ou não do que escreves, uma coisa é tu te identificares com um texto, e outra bem diferente, é o gosto que o leitor tem acerca do que lê” ele termina com “ Crie, e não Prive” este coméntario simplesmente acabou comigo, ele foi esclarecedor , e ao mesmo tempo um incentivo. Por isso reforço que não se trata apenas de escrever, há que ter em conta os destinatarios finais, é para com eles a minha derradeira responsabilidade.

A alma de um escritor, é a essencia das suas palavras, por isso a sintonia entre o escritor e o leitor é como uma melodia, quando sincronizado, a magia é insubtituivel.
Para terminar, rogo a vossa atençãom para minha sinceridade, e apelo a vossa misericórdia
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”

sábado, 24 de outubro de 2009

Ânsia de Redenção

Este Poema NÃO É MEU, mas não resiste a posta-lo aqui no Banobero, encontrei-o num Blog chamado VALE DAS SOMBRAS (http://valedassombras.blogspot.com/2008/02/nsia-de-redeno.html) recomendo a todos uma visita a este Blog.

Ânsia de Redenção

Confesso que me perdi
Por entre as estradas da ingenuidade
E os caminhos da inocência,
E que vivi numa ilusão sem nome,
Feita de fé inútil
E moldada em esperança vã.

Acreditei cegamente
Nas imagens que o mundo me mostrava,
E construí castelos de confiança
Onde não devia haver senão deserto.
Sacrifiquei o melhor da minha alma
À vaga ilusão de uma amizade
Que nem sequer existe
E, por isso,
Hoje estou sozinho\a
No abismo da minha desilusão.

Onde eu criei um palácio de sonhos,
Hoje há apenas um destroço,
Ruína dos meus ideais mortos,
Criados pela cegueira
E estilhaçados pela mágoa.
A ingenuidade fez-se ressentimento,
Cego a todos os sinais
E surdo a todas as súplicas de piedade,
E a ilusão da felicidade
Desfez-se em fragmentos de traição,
Lágrimas de sangue
E lamentos de agonia gritados ao céu vazio.

E, hoje, eu sei o que sou,
Fantasma derrubado,
Subjugado
Sob o peso do meu pecado de orgulho,
Espectro de arrependimento
Que pena por entre noites imortais,
Em busca de um abrigo que me salve
Da minha própria credulidade,
Pois, ao acreditar,
Pequei contra mim próprio\a.

E a minha alma,